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terça-feira, 13 de março de 2012

VOCÊ ACREDITA NA IGREJA?

Por Dom Redovino Rizzardo

No final de fevereiro de 2012, a Fundação Getúlio Vargas divulgou uma pesquisa indicando o índice de credibilidade dos brasileiros em algumas instituições do país. A coleta de dados ocorreu em vários Estados, entre os meses de outubro de dezembro de 2011. Foram ouvidas 1550 pessoas.

As Forças Armadas são a instituição mais confiável aos olhos da população, com 72% na preferência dos entrevistados. Em segundo lugar, ficou a Igreja Católica, com 58% e, em terceiro, o Ministério Público, com 51%. O Poder Judiciário despencou para a sexta posição, atrás das grandes empresas e da imprensa escrita. A rabeira do ranking, como há anos acontece, é ocupada pelos partidos políticos e pelo Congresso Nacional.

A partir da pesquisa, Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo emérito de Guarulhos, teceu algumas considerações. Nos primeiros meses de 2010, a Igreja Católica não ia além do sétimo lugar, com 34% da preferência nacional – provavelmente devido aos crimes de pedofilia cometidos por alguns sacerdotes. Mas, poucos meses depois, após os debates sobre o aborto que precederam as eleições de outubro, ela subiu para o segundo lugar, obtendo 54% de adesão dos consultados. A variação de 20% corresponde a um acréscimo de 38 milhões de brasileiros, que voltaram a acreditar na Igreja Católica.

Comparando entre si as pesquisas de 2010 e 2011 verifica-se um aumento de 4%. «Ter 58% de confiança da população brasileira – conclui Dom Luiz – significa que 110,2 milhões de pessoas consideram a Igreja Católica confiável».

Em se falando de Igreja, porém, jamais a pesquisa consegue retratar aquilo que constitui a sua verdadeira grandeza. «O homem fica nas aparências, mas Deus olha o coração» (1Sm 16,7). Talvez seja por isso que Deus não aprovou o censo de Israel decretado por Davi (Cf. 2Sm 24): não poucas vezes, o que os números revelam é a tentação do poder. O crescimento da Igreja acontece a partir da conversão interior e se concretiza na construção do Reino de Deus, que é «justiça, paz e alegria no Espírito Santo» (Rm 14,17).

Para levar adiante essa missão, a Igreja conta com a proteção e a presença de Jesus que, depois de denominá-la carinhosamente “a minha Igreja”, garantiu que as forças do mal jamais conseguirão destruí-la (Cf. Mt 16,18), apesar de ser formada por pessoas falíveis e pecadoras. O jornalista Peter Seewald no livro-entrevista que escreveu sobre Bento XVI, em 2010, lembra que, na via-sacra que pregou em Roma poucos dias antes de ser eleito Papa, o então Cardeal Ratzinger não hesitou em admitir: «Quantas vezes celebramos somente a nós mesmos, sem nos dar conta de Cristo! Quantas vezes a sua Palavra é distorcida e desonrada! Quanta sujeira existe na Igreja, e precisamente entre aqueles que, no sacerdócio, deveriam pertencer somente a Deus!».

Em seguida, respondendo a uma pergunta do repórter, o Papa continuou: «O mal fará sempre parte da Igreja. Aliás, se se considera tudo o que os homens – e o clero – fizeram na Igreja, isso se transforma numa prova a mais de que é Cristo que sustenta e que fundou a Igreja. Se dependesse somente dos homens, ela já teria afundado há muito tempo!».

Por fazerem parte de uma humanidade sempre inclinada ao pecado – mas sempre amada por Deus – os cristãos precisam viver em estado permanente de conversão: «Uma experiência que atravessa os séculos é que, pelo pecado original – explica o Pontífice – o homem é seguidamente tentado pelo paganismo. Ele volta a ser pagão, na acepção mais profunda do termo, toda vez que quer ser autônomo e independente. Mas, ao mesmo tempo, sempre de novo resplandece nele a presença divina. Esta é a luta que atravessa a história».

Apesar de tudo, Bento XVI – e a maior parte da população brasileira – agradecem a Deus porque a Igreja existe: «Não se pode perder de vista todo o bem que acontece graças à Igreja Católica; levar em conta quantas pessoas são apoiadas no sofrimento, quantos enfermos e quantas crianças recebem assistência, quanta ajuda é oferecida. Penso que, se devemos dolorosamente admitir a existência do mal na Igreja Católica, também devemos tornar visível toda a luz irradiada por ela e ser-lhe agradecidos. Se ela deixasse de existir, setores inteiros de vida entrariam em colapso».

Dom Redovino Rizzardo
Bispo de Dourados

Fonte: www.domluizbergonzini.com.br

quarta-feira, 7 de março de 2012

BÊNÇÃO DO PAPA EXPULSA DEMÔNIOS

Sábado, Fevereiro 11, 2012





Uma benção do papa Bento XVI expulsou o demônio de dois homens que gritavam durante uma audiência geral na Praça São Pedro em 2009, afirmou um importante exorcista católico em um livro que será lançado em breve. Trechos do livro de Gabriele Amorth, um famoso exorcista da diocese de Roma que já escreveu dois livros sobre tratamentos de aflições demoníacas, foram publicados na revista Panorama nesta quinta-feira. O Vaticano negou que o Papa tenha feito exorcismo nos homens.

Amorth disse que dois de seus ajudantes levaram os homens, conhecidos apenas como Giovanni e Marco, para ver o Papa quando eles começaram a tremer, ficando cada vez mais agitados e mostrando sinais violentos de possessão. Quando um dos ajudantes pediu a Giovanni para que se controlasse, ele disse: "Eu não sou Giovanni" com uma voz que não era a dele, antes de se jogar no chão, junto com Marco, no momento em que o carro do Papa chegou, contou Amorth.

"Os dois homens possuídos caíram e bateram suas cabeças no chão. Os guardas suíços observaram, mas não fizeram nada. Será que eles já tinham visto como os possuídos reagiam quando encarados pelo Papa?", questionou Amorth. "Os possuídos foram então atingidos por um grande solavanco, todo o corpo deles foi atingido. Eles voaram três metros para trás e não uivaram mais", contou.

O porta-voz do Vaticano, Frederico Lombardi, disse à AFP que o Papa não tinha ideia de quem eram aqueles homens ou o que fizeram naquele dia. "Mesmo se esses fatos forem verdadeiros, não é correto falar em exorcismo pelo Papa, que não estava ciente da presença deles. Não há nenhuma ligação e o Papa não teve nenhuma intenção de realizar um exorcismo", declarou.

O exorcismo é uma prática antiga de expulsar demônios de uma pessoa ou lugar e existe em muitas religiões. Acredita-se que o Papa João Paulo II tenha realizado muitos exorcismos no Vaticano em 1982 e 2000.

http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5591161-EI8142,00-Livro+conta+que+Papa+exorcizou+dois+homens+na+Praca+Sao+Pedro.html


LEIAM DETALHES EM


http://reporterdecristo.com/bento-xvi-audiencia-satanas