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sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Judeus sobreviventes do holocausto visitarão o Papa

Por Imaculada Álvarez

ROMA, segunda-feira, 16 de junho de 2008 (ZENIT.org).- O Papa Bento XVI receberá na próxima quarta-feira um pequeno grupo de judeus sobreviventes do holocausto, num encontro auspiciado pela Fundação Pave The Way (PTWF).

Esses judeus, presentes em Roma por ocasião de um simpósio sobre o Papa Pio XII que a Fundação patrocina, querem agradecer pessoalmente a intervenção da Igreja Católica, que conseguiu salvar-lhes a vida durante a Segunda Guerra Mundial.

A Fundação Pave The Way, dedicada ao diálogo inter-religioso, apresentará nessa mesma manhã o simpósio especial sobre o Papado de Pio XII, que acontecerá em Roma de 15 a 18 de setembro.
Segundo seu presidente, Gary L. Krupp, a Fundação apresentará publicamente uma série de gravações, realizadas com a colaboração da agência de televisão Rome Reports, na qual se recolhem testemunhos que mostram as atividades secretas do Papa e de membros da casa pontifícia para salvar as vidas de judeus durante a guerra.
«Fontes vaticanas nos confirmaram que não tinham conhecimento de algumas dessas atividades», afirma Gary L. Krupp.

O propósito do Simpósio, acrescenta, é o de «analisar o que se sabe até hoje, antes da abertura dos arquivos vaticanos. Não se trata de fazer uma revisão erudita centrada só nos arquivos originais, mas sim um tribunal onde os acontecimentos de então e os testemunhos atuais ajudem o grupo a chegar a uma conclusão razoável, que receberá confirmação histórica quando os arquivos forem abertos».

«O mundo judaico foi exposto só à obra fictícia «O Vigário». Contudo, na opinião dos historiadores internacionais reconhecidos da Segunda Guerra Mundial, assim como do biógrafo oficial de Winston Churchill, sir Martin Gilbert (Também judeu), essa obra é uma hábil invenção não baseada na precisão histórica. Também o livro de John Cornwell, «O Papa de Hitler», foi desacreditado.

O simpósio pretende, segundo o presidente, oferecer relatos jornalísticos da época, assim como documentos e o testemunho de testemunhas oculares ainda vivas. «Também se oferecerão as respostas dadas pelo Vaticano às alegações e suposições de historiadores como Susan Zuccotti.»
Ao simpósio estão convidadas cerca de 100 pessoas, em sua maior parte líderes religiosos e educativos de comunidades judaicas de todo o mundo. Também foram convidados a assistir os mais importantes centros de estudo sobre o holocausto, para que possam descobrir o que as fontes vaticanas descobriram e possam confrontar algumas descobertas.

«Esperamos que o simpósio ajude a melhorar as tensões entre judeus e católicos sobre esta questão. É de uma importância providencial, neste sentido, que este ano coincidam, em 9 de outubro, a festa judaica do Perdão, o Yom Kippur, com o 50º aniversário da morte de Pio XII», explica Krupp.
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Historiador Rabino Da-
.........vid Dalin

Entre os palestrantes, destaca-se o historiador alemão Peter Gumpel S.J., o historiador judeu e rabino David Dalin, e os investigadores Ron Rychlad, William Doino, Margherita Marchione, Patrick Gallo e Dan Kurzman, especialistas naquela época. A Fundação destaca também a colaboração do jornal Inside the Vatican.
Historiador alemão Pe. Peter
Gumpel S.J.
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A Fundação Pave The Way (Aplainai o caminho), com sede em Nova York e delegação em Roma, está dedicada a promover a tolerância e a compreensão entre as religiões, através do intercâmbio cultural e intelectual, e da realização de gestos de boa vontade.

De especial relevância são os gestos de aproximação entre a Igreja e o mundo judaico, promovidos pela Fundação. Entre eles destaca-se o encontro entre o Papa João Paulo II e uma nutrida delegação de representantes religiosos judeus, em 18 de janeiro de 2005, no Vaticano.

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quarta-feira, 15 de outubro de 2008

CAI A FARSA

MENTIRAS EM SITES PROTESTANTES - MUSEU DA MENTIRA PROTESTANTE


Convidamos todos a participarem e constatarem que:

Mentiras em
Sites Protes-
tantes



EVANGÉLICOS nem de longe podem fazer-nos frente. Os que aqui entram (na comunidade do Orkut) ou ficam em silêncio ou FOGEM RAPIDINHO!

SERÁ EXPULSO quem ficar "enrolando" em vez de debater, ou reclamando, abrindo tópicos desnecessários, desacatando moderadores, tentando DENUNCIAR ou DEFENDER sem provas.

Encontramos e provamos ENORME QUANTIDADE de mentiras nos SITES EVANGÉLICOS, os quais, por sua vez, não lograram nem se defender, nem identificar com provas uma única mentira em SITES CATÓLICOS.
____

Nada eliminamos, nem mensagens nem tópicos, sem motivos graves; a ninguém expulsamos sem os motivos já mencionados.
______

INDISPENSÁVEL PARA DENÚNCIAS:

1 - Colar o texto MENTIROSO;

VEDADOS, pela difícil ou impossível comprovação, ASSUNTOS SOBRE: doutrinas; opiniões particulares; experiências íntimas com Deus; visões; notícias publicadas por engano;

2 - Colar o LINK DO SITE MENTIROSO;

3 - Expor as PROVAS DOCUMENTAIS identificando-as.
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MENTIRAS já denunciadas - "CAI A FARSA" - Ver Índice:

INDICE DAS MENTIRAS JÁ DENUNCIADAS:

ABORTISTAS

EXCOMUNHÃO DOS ABORTISTAS - CORDEL

ADORAR


VENERAR É SEMPRE SINÔNIMO DE ADORAR?

ALBERTO RIVERA

FALSO EX-PADRE - UM TRAPACEIRO COMO HERÓI

ALMA

IGREJA DIZIA QUE OS NEGROS NÃO TINHAM ALMA

ALTERAÇÃO

ALTERAÇÃO NO CREDO APOSTÓLICO

ANGÚSTIA INFERNAL

EXPANSÃO - BRASIL, NAÇÃO EVANGÉLICA
FALSIFICAÇÃO - CORRUPÇÃO E MUTILAÇÃO DAS BÍBLIAS
INQUISIÇÃO CATÓLICA, PROTESTANTE, MORTE DE INOCENTES

ANÍBAL PEREIRA DOS REIS

EX-PADRE - FALSIFICADOR - FORJOU CARTA

APÓCRIFOS

DEUTEROCANÔNICOS - APÓCRIFOS NA BÍBLIA

BABILONIA

DUAS BABILÔNIAS

BANQUEIRO DE DEUS

PAUL MARCINKUS - MORTE JOÃO PAULO I

BATISMO

INVENTADO BATISMO DE CRIANÇAS EM 416
OBRIGATÓRIO POR CONSTANTINO

BESTA

O NÚMERO DA BESTA
O PAPA NÃO É MAIS A BESTA


BÍBLIA

APÓCRIFOS - DEUTEROCANÔNICOS - APÓCRIFOS NA BÍBLIA
CONCÍLIO - 367 -CONCÍLIO DE HIPO APROVA 66 LIVROS
DEUTEROCANÔNICOS NÃO CITADOS NO N.TESTAMENTO
FALSIFICAÇÃO - CORRUPÇÃO E MUTILAÇÃO DAS BÍBLIAS PROTESTANTES
PROIBIÇÃO - BISPO - A PROIBIÇÃO DA BÍBLIA E OS TRÊS BISPOS
TRADUÇÃO - LUTERO, O PRIMEIRO TRADUTOR ALEMÃO
VERDADEIRA - COMO SABER - QUAL É A BÍBLIA VERDADEIRA?

BISPOS

MÉDIUM - BISPO CATÓLICO MÉDIUM DE MENTIRA!
PROIBIÇÃO DA BÍBLIA E OS TRÊS BISPOS

CIÊNCIA

A CIÊNCIA RIDICULARIZA A IGREJA
IGREJA CATÓLICA CONTRA O AVANÇO DA CIÊNCIA

BRASIL

NAÇÃO EVANGÉLICA
CHARLES CHINIQUY

CONCÍLIO

367 -CONCÍLIO DE HIPO APROVA 66 LIVROS

CONSTANTINO

BATISMO OBRIGATÓRIO
FUNDOU A IGREJA CATÓLICA?
RELIGIÃO OFICIAL DE ROMA
PRIMEIRO PAPA

CREDO

ALTERAÇÃO NO CREDO APOSTÓLICO

CRIANÇA

BATISMO DE CRIANÇAS INVENTADO EM 416

CRUZ

SATANISMO - CRUZ INVERTIDA

CONSTANTINO

CELEBRA O 1º. CONCÍLIO EM 325

CONVENTO

PROSTÍTULO – 6.000 ESQUELETOS DE CRIANÇAS

CORDÉIS

EXCOMUNHÃO DOS ABORTISTAS
FERNANDO

CULTO CRISTÃO

MISSA - 394, O CULTO CRISTÃO É SUBSTITUÍDO PELA MISSA

DESENVOLVIMENTO

PAÍZES PROTESTANTES

DECLÍNIO

PAPADO - SEU DECLÍNIO

DEUTEROCANÔNICOS

APÓCRIFOS NA BÍBLIA
NÃO CITADOS NO NOVO TESTAMENTO

DEZ MANDAMENTOS

ADULTERADOS PELA IGREJA CATÓLICA

ESQUELETOS

CONVENTO PROSTÍTULO – 6.000 ESQUELETOS DE CRIANÇAS

EUCARISTIA

PAPAS NEGAVAM A TRANSUBSTANCIAÇÃO

EVANGÉLICOS

CRESCIMENTO CATÓLICO E FIM DOS EVANGÉLICOS
DESENVOLVIMENTO DOS PAÍSES PROTESRANTES
EXPANSÃO - BRASIL, NAÇÃO EVANGÉLICA
INQUISIÇÃO CATÓLICA, PROTESTANTE, MORTE DE INOCENTES NO MAIOR PAÍS PROTESTANTE
INQUISIÇÃO PROTESTANTE

EX-PADRE

ANÍBAL PEREIRA DOS REIS - FALSIFICADOR - FORJOU CARTA
ALBERTO RIVERA - UM TRAPACEIRO COMO HERÓI
CHARLES CHINIQUY - COSTUMES REPROVÁVEIS E ROUBO
RAIMUNDO PEREIRA - FALSO EX-PADRE - SEMI ALFABETIZADO

FALSIFICAÇÃO

ANIBAL PEREIRA DOS REIS - FORJOU CARTA
CORRUPÇÃO E MUTILAÇÃO DAS BÍBLIAS PROTESTANTES

FALSO EX-PADRE

ALBERTO RIVERA - UM TRAPACEIRO COMO HERÓI
RAIMUNDO PEREIRA (PR.), FALSO EX-PADRE

HIPONA

CONCÍLIO DE HIPO APROVA 66 LIVROS EM 367

HISTÓRIA

ORIGEM DA IGREJA ANGLICANA
VERDADEIRA HISTÓRIA DA IGREJA ANGLICANA

IDOLATRIA

BONIFÁCIO IV RESSUSCITA A IDOLATRIA

IGREJA ANGLICANA

BATISTAS PERSEGUIDOS POR 1200 ANOS
HISTÓRIA - A VERDADEIRA HISTÓRIA DA IGREJA ANGLICANA
ORIGEM - A ORIGEM DA IGREJA ANGLICANA

IGREJA BATISTA

HOSIUS - BATISTAS PERSEGUIDOS POR 1200 ANOS

IGREJA CATÓLICA

BABILÔNIA - AS DUAS BABILÔNIAS
CATÓLICA - ESTE TERMO SURGE EM 156

CATÓLICA - ESTE TERMO SURGE EM 381
CIÊNCIA - GREJA CATÓLICA CONTRA O AVANÇO DA CIÊNCIA
CIÊNCIA RIDICULARIZA A IGREJA
CONSTANTINO - CONSTANTINO FUNDOU A IGREJA CATÓLICA?
CONSTANTINO - RELIGIÃO OFICIAL DE ROMA
CRESCIMENTO - FIM DOS EVANGÉLICOS
DEZ MANDAMENTOS ADULTERADOS PELA IGRE CATÓLICA
GALILEU É A IGREJA
GIORDANO BRUNO CONDENADO POR SUAS IDÉIAS
INQUISIÇÃO CATÓLICA, PROTESTANTE, MORTE DE INOCENTES NO MAIOR PAÍS PROTESTANTE
NEGROS - A IGREJA DIZIA QUE OS NEGROS NÃO TINHAM ALMA
IGREJA CRISTÁ NÃO TINHA NOMES
NÚMERO DA BESTA
PROSTITUTA - A PROSTITUTA DO APOCALIPSE
ROMANA – A PALESTINA ERA UM TERRITÓRIO ROMANO
ROUBO - A IGREJA SANCIONA ROUBO

IMAGENS

PROIBIÇÃO - PATRÍSTICA - PROIBIÇÃO DE IMAGENS

ÍNDICE

MENTIRAS EM SITES RELIGIOSOS - MUSEU DA MENTIRA

INDULGÊNCIAS

VENDA DE INDULGÊNCIAS

INQUISIÇÃO

CATÓLICA, PROTESTANTE, MORTE DE INOCENTES NO MAIOR PAÍS PROTESTANTE
PROTESTANTE
VÍTIMAS - 75-100 MILHÕES DE VÍTIMAS
VÍTIMAS - MATANÇA GERAL

INVENÇÃO

ADORAÇÃO DA MÃE DE DEUS OFICIALIZADA EM 431
CATÓLICA - SURGE O TERMO OGREJA CATÓLICA EM 156
BATISMO DE CRIANÇAS INVENTADO EM 416
É CONSIDERADA MÃE DE DEU em 400

IRMÃS

ESQUELETOS - CONVENTO PROSTÍTULO – 6.000 ESQUELETOS DE CRIANÇAS
PAPA - AS ESCRAVAS DO PAPA

JESUÍTAS

CONSPIRAÇÃO JUSUÍTICA (MARY SCHULTZE)
JURAMENTO JESUÍTA


JURAMENTO

JURAMENTO JESUÍTA


LUTERO

HISTÓRIA - O DIABO, LUTERO E O PROTESTANTISMO
TRADUÇÃO - O PRIMEIRO TRADUTOR ALEMÃO

MARIA

MÃE DE DEUS - 400 - É CONSIDERADA MÃE DE DEUS
MÃE DE DEUS - 431 - ADORAÇÃO OFICIALIZADA
VIRGINDADE - TERTULIANO AFIRMOU QUE TEVE OUTROS FILHOS

MÉDIUM

BISPO CATÓLICO MÉDIUM DE MENTIRA!

MENTIRAS

SITES RELIGIOSOS - MUSEU DA MENTIRA

MISSA

CULTO CRISTÃO É SUBSTITUÍDO PELA MISS EM 394

NEGROS

IGREJA DIZIA QUE OS NEGROS NÃO TINHAM ALMA

PADRES

INVENÇÃO - CELIBATO - 1074 - PROIBIDO CASAMENTO DE PADRES
INÁCIO DE LOYOLA - PADRE LOYOLA PROSTRADO DIANTE DE PIO II
JESUÍTAS - JURAMENTO - JURAMENTO DOS JESUÍTAS
JESUÍTAS - MARY SCHULTZE - A CONSPIRAÇÃO JUSUÍTICA

PAÍSES PROTESTANTES

DESENVOLVIMENTO DOS PAÍSES PROTESTANTES

PALAVRAS

VENERAR – ADORAR - SÃO SEMPRE PALAVRAS SINÔNIMAS?

PAPA

BESTA - OPAPA NÃO É MAIS A BESTA
BONIFÁCIO IV - RESSUSCITA A IDOLATRIA
CONSTANTINO - CONSTANTINO FOI O PRIMEIRO PAPA
DECLÍNIO DO PAPADO
DOCUMENTOS - BENEFICIADO - PAPADO AJUDADO POR FALSOS DOCUMENTOS
ESCRAVAS DO PAPA
IGREJA - AUTONOMIA - PERDA DE AUTONOMIA DAS IGREJAS EM 401
JOANA - PAPISA - PAPISA JOANA
JOÃO PAULO I - BANQUEIRO DE DEUS PAUL MARCINKUS
JOÃO XXIII - PROSTÍBULOS - COBRAVA IMPOSTO DE PROSTÍBULOS
PEDRO - FRAGMENTO - PEDRO É UM FRAGMENTO DE ROCHA
PEDRO - ROMA - MENTIRA SUPERINTERESSANTE
PEDRO - ROMA - PEDRO NUNCA ESTEVE EM ROMA
PIO IX - PESTE - CHAMA DE PESTE AS SOCIEDADE BÍBLICAS
PRIMADO - NO PRINCÍPIO NÃO HAVIA BISPO SUPERIOR AOS DEMAIS
PRIMEIRO PAPA: CONSTANTINO
TORTURA - CLEMENTE V - ORDENA TORTURA NA INGLATERRA
TRANSUBSTANCIAÇÃO - PAPAS NEGAVAM A TRANSUBSTANCIAÇÃO
TYNDALE - QUEIMOU - TYNDALE ERUDITO TRADUTOR DA BÍBLIA
VATICANO - DISCÓRDIA - VATICANO PROVOCA DISCÓRDIAS NO BRASIL
ZEFERINO - HERESIA - COMEÇA MOVIMENTO HERÉTICO EM 197

PROIBIÇÃO

IMAGENS
TRÊS BISPOS - PROIBIÇÃO DA BÍBLIA

PROSTITUTA

IGREJA CATÓLICA - A PROSTITUTA DO APOCALIPSE

PROTESTANTES

PURGATÓRIO

INVENÇÃO - EXISTÊNCIA - 503: O PURGATÓRIO COMEÇA E EXISTIR
INVENÇÃO - EXISTÊNCIA - IVENTADO EM 503, 593, 787, 1438
INVENÇÃO - EXISTÊNCIA - NÃO EXISTIA EM 1471 OU EM 503?
INVENÇÃO - ORAÇÃO - REZA PELOS MORTOS

RAIMUNDO PEREIRA

EX-PADRE - FALSO EX-PADRE - Pr RAIMUNDO PEREIRA

ROMANA

PALESTINA ERA UM TERRITÓRIO ROMANO

ROUBO

IGREJA SANCIONA ROUBO

SANTOS

COMEÇA A VENERAÇÃO DOS SANTO EM 370

SÃO FRANCISCO XAVIER

LEVA À MORTE 400.000 JAPONESES

SATANISMO

CRUZ INVERTIDA

SUICÍDIO

ANGÚSTIA INFERNAL

TRADIÇÃO

BÍBLIA - SUPERIOR - IGUAL OU SUPERIOR À BÍBLIA

TRADUÇÃO

LUTERO, O PRIMEIRO TRADUTOR ALEMÃO

TRANSUBSTANCIAÇÃO

PAPAS NEGAVAM A TRANSUBSTANCIAÇÃO


VATICANO

CRIAÇÃO DO ESTADO DO VATICANO
DOCUMENTAÇÃO - ESTADO DO VATICANO


VELAS

INVENÇÃO - IGREJAS - 320 - COMEÇAM A USAR VELAS NAS IGREJAS

VENDA

INDULGÊNCIAS

VENERAR

ADORAR – SÃO SEMPRE PALAVRAS SINÔNIMAS?

VIRGINDADE

TERTULIANO AFIRMOU QUE MARIA TEVE OUTROS FILHOS

VÍTIMAS

75-100 MILHÕES DE VÍTIMAS
GALILEU E A IGREJA
GIORDANO BRUNO CONDENADO POR SUAS IDÉIAS
MATANÇA GERAL PELA INQUISIÇÃO
SÃO FRANCISCO XAVIER LEVA À MORTE 400.000 JAPONESES



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terça-feira, 14 de outubro de 2008

ARQUIVO PIO XII


"A verdade sobre um dos Papas mais caluniado de todos os tempos"

Nosso dossiê sobre o PioXII ganha, em fevereiro de 2007 uma peça fundamental e definitiva.
Leia


A KGB fez da corrupção da Igreja uma prioridade.

por Ion Mihai Pacepa

Está provado que era tudo mentira. Está provado, pela confissão de um dos principais articuladores da mentira, que Pio XII não colaborou, não fez vistas grossas, não foi negligente no combate ao Nazismo. A partir da publicação deste documento definitivo, todos os outros documentos do nosso dossiê passam a ser apenas figurativos e reforços complementares.



À esquerda, o cartaz do filme "Amém" de Costa Gavras mostra uma cruz se transformando em Suástica.

— é a cruz da mentira.

À direita, a capa de uma revista alemã da época mostra a cruz como clara inimiga do regime nazista.

— é a cruz da verdade.

Documentos:


Nesta alocução, Pio XII condena de forma inequívoca o regime nazista. Como sustentar a tese da indiferença do Papa, após tão claras palavras: "acalentamos a esperança de que [a Alemanha] possa erguer-se à nova dignidade e à nova vida quando finalmente tiver enterrado o espectro satânico levantado pelo Nacional Socialismo e os culpados (...) tiverem expiado os crimes que cometeram"?

"A voz de Pio XII é uma voz solitária no silêncio e na escuridão envolvendo a Europa neste Natal." nos diz textualmente editorial do New York Times, testemunhando que a oposição do Papa ao regime nazista era então pública e notória.
Imagens:

Para os que precisam ver para crer, imagens de refugiados em Castelgandolfo, residência de Pio XII. Análises:


Neste breve artigo, recorda-se aos nossos detratores os reconhecimentos da comunidade judaica pela proteção dispensada aos judeus no passado, e em especial após o genocídio hitleriano.

Uma carta indignada de um católico francês a seu bispo, por ocasião de um "ato de arrependimento" pelo suposto silêncio da Igreja durante a guerra.


O Papa Bento XVI receberá na próxima quarta-feira um pequeno grupo de judeus sobreviventes do holocausto, num encontro auspiciado pela Fundação Pave The Way (PTWF).

Mentiras Diversas por atacado - CAI A FARSA

Aqui vamos verificar como os inimigos caluniam da forma mais perversa não somente o Papa Pio XII mas também tudo o que se refere à IGREJA CATÓLICA.

Entre outras informações, este artigo nos traz a análise do rabino David Dalin sobre a atuação de Pio XII. Para o Rabino, a situação é clara: "nenhum outro papa foi tão magnânimo com os Judeus".

Depoimentos:

"Nós partilhamos a dor da humanidade (...). Durante o decênio de terror nazista, quando nosso povo foi submetido a um martírio terrível, a voz do Papa se levantou para condenar os perseguidores e para clamar por piedade para com suas vítimas."(Condolências de Golda Meir, Ministra das Relações Exteriores de Israel, na morte de Pio XII. Citado em "Itinéraires" n° 306)
"A Igreja Católica foi a única a elevar a voz contra os assaltos dirigidos por Hitler contra a liberdade. Até então, jamais havia me interessado pela Igreja, mas hoje exprimo minha grande admiração e minha profunda afeição por esta Igreja que, sozinha, tive a inquebrantável coragem de lutar pelas liberdades morais e espirituais."(Albert Einstein, citado por Roche e St Germain, em "Pie XII devant l'Histoire", prefácio, ed. Laffont, pag.14)
"Posso afirmar que o Papa pessoalmente, a Santa Sé, os Núncios e toda a Igreja Católica salvaram de 150 a 400 mil judeus de uma morte certa. Quando fui recebido em Veneza pelo sr. Roncalli, o futuro João XXIII, e lhe exprimi o reconhecimento de meu país pela ação feita em favor dos judeus quando ele era Núncio em Istambul, ele me interrompeu para me recordar que sempre agira sob ordem precisa de Pio XII."(Pinhas Lapid, cônsul de Israel em Milão. Declaração publicada no "Le Monde" em 13 de dezembro de 1963. Citada em "Itinéraires" n°306, pag.48)
"A intervenção do Papa Pio XII permitiu a salvação de dezenas de milhares de judeus durante a guerra, declarou o presidente da associação anglo-judáica, Sr. Maurice Edelman, deputado trabalhista."("La Gazette de Liège" 23 de abril de 1964)

PIO XII E A "LENDA NEGRA" SOBRE OS JUDEUS

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A agência católica de Bruxelas relatava em 21 de fevereiro de 2001 que o Rabino David Dalin, de Nova Iorque, pedia que Pio XII fosse oficialmente reconhecido como um "justo entre as nações".

Fazendo coro com o escritor Antonio Gaspari e sua obra Les juifs sauvés par Pie XII, publicada em fevereiro do mesmo ano, a voz do rabino americano vem em socorro do Papa Pacelli, acusado por alguns de cumplicidade passiva com o regime nazista durante a Segunda Guerra Mundial.

Para ele, "no Talmude está escrito: Quem salva uma vida, salva o mundo inteiro; e, mais que ninguém no século XX, Pio XII respeitou este princípio. Nenhum outro papa foi tão magnânimo com os Judeus. Toda a geração de sobrevivente do Holocausto testemunha que Pio XII foi autenticamente e profundamente um justo."

Com estas palavras se conclui um longo artigo do rabino David Dalin publicado na revista The Weekly Standard, onde ainda diz: "Contrariamente ao que escreveu John Cornwell, para quem Pio XII seria o "Papa de Hitler", creio que o papa Pacelli foi o maior dos benfeitores dos judeus."

É digno de nota que um dos livros de Dalin, Religion and State in the American Hewish experience, foi tido como um dos maiores trabalhos acadêmicos em 1998.

Este mesmo rabino deu diversas conferências sobre as relações entre judeus e cristãos no Hartford Trinity College, na universidade George Washington e no Queens College, de Nova Iorque. Ele sustenta que muitos livros publicados sobre Pio XII recentemente, manifestam uma incompreensão sobre a forma com que Pio XII se opôs ao nazismo e sobre aquilo que ele fez para salvar os Judeus do Shoah. A este propósito ele apresenta fatos, documentos, declarações e obras diversas. "Pio XII, diz, foi uma das personalidades mais críticas com relação ao nazismo. De 44 discursos pronunciados por Pacelli na Alemanha entre 1917 e 1929, 40 denunciam os perigos iminentes da ideologia nazista. Em março de 1935, em carta aberta ao pároco de Colônia, ele chama os nazistas de "falsos profetas para o orgulho de Lúcifer". No mesmo ano, em um discurso em Lourdes, denuncia "as ideologias possuídas pela superstição da raça e do sangue." Sua primeira encíclica como Papa, Summi Pontificatus, era tão claramente anti-racista que os aviões aliados lançavam milhares de cópias sobre a Alemanha para alimentar o sentimento anti-racista."
Àqueles que reprovam Pio XII por não ter se pronunciado com suficiente veemência contra o nazismo, Dalin repete as palavras de Markus Melchior, grande rabino da Dinamarca, e Ponte (do B'nai B'rith), que sobreviveu ao Shoah: "Se o Papa tivesse falado, Hitler teria massacrado muito mais que seis milhões de judeus e talvez dez milhões de católicos." Ele também cita as palavras de Kempner, representando os Estados Unidos no processo de Nuremberg: "Toda ação de propaganda inspirada pela Igreja Católica contra Hitler teria sido suicido ou levaria à execução de um número muito maior de judeus e católicos." Acerca da ajuda dada aos judeus, lembra rabino Dalin: "Ao longo dos meses em que Roma fora ocupada pelos nazistas, Pio XII deu por instrução ao clero de salvar os judeus por todos os meios. O cardeal Boetto de Genova salva, por si só, pelo menos 800 judeus, o pároco de Assis, 300. Quando foi entregue ao cardeal Palazzini a medalha dos justos por ter salvo judeus no seminário romano, ele afirmou: "O mérito é totalmente de pio XII que ordenou que fizéssemos tudo quanto possível para salvar os judeus da perseguição." A ajuda levada pelo papa Pacelli era tão conhecida que, em 1955, por ocasião da celebração do 10o. aniversário da Liberação, a União das Comunidades Israelitas proclamou o dia 17 de Abril como "dia da gratidão" pela assistência dada pelo Papa durante a guerra.
A segunda notícia provém da agência de imprensa católica Zenit (estreitamente ligada ao Vaticano), na data de 29 de Maio de 2001. Curiosamente, esta informação não foi repetida na edição francesa. Censura? Ei-la aqui pela primeira vez em francês. Sob o título Pio XII cria numa reação brutal contra os judeus. Ele sabia que um protesto custaria vidas, a agência apresenta um livro publicado na Itália sobre o pseudo-silêncio do papa, e que dá detalhes até o momento inéditos: Pio XII, Papa degli ebrei (Pio XII, o Papa dos judeus), publicado nas edições Piemme e escrito por Andrea Tomielli, correspondente do Vaticano para Il Giornale. O autor reconstitui o debate ao redor do papa Eugênio Pacelli. O mundo judeu agradeceu Pio XII durante sua vida e após sua morte. Mas sua reputação foi atacada após a publicação nos anos 60 da peça O Vigário, e, mais recentemente, no livro do escritor britânico John Cornwell, O Papa de Hitler.
Segundo a nova obra de Andrea Tomielli, Pio XII disse um dia ao padre Pirro Scavizzi, um padre que coletava informações sobre as vítimas das perseguições nazistas: "Após muitas lágrimas e muitas preces, julguei que meu protesto teria desencadeado a cólera mais feroz contra os judeus e multiplicado os atos cruéis, num momento em que eles se encontravam indefesos. Talvez meus protestos me tivessem ganho o elogio do mundo, mas eles teriam também causado aos pobres judeus uma perseguição ainda mais implacável que a que já sofrem."
(Emmanuel Ratier. Extraído de Monde et Vie, 14.12.02, republicado no Bulletin des Amis de St. François de Sales)

Vejam também:

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.oamigodopovo.com/nazismo176.jpg&imgrefurl=http://www.oamigodopovo.com/testemunhos176.html&h=283&w=349&sz=108&hl=pt-BR&start=10&usg=__jIRyMXK5hkElgcLYR8nTVpKAXJQ=&tbnid=b5IlYIinVwCUVM:&tbnh=97&tbnw=120&prev=/images%3Fq%3D%2522justo%2Bentre%2Bas%2Bna%25C3%25A7%25C3%25B5es%2522%26as_st%3Dy%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG

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SOBRE OS "PEDIDOS DE PERDÃO"

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Texto: Si Si No No

Carta recebida

"Eu, ao menos, estou perplexo diante da última invenção do Papa:

pedir perdão a todos pelos "crimes" cometidos pela Igreja no decurso de toda a sua longa história até a virada radical representada pelo Vaticano II:

desculpas aos muçulmanos pelas cruzadas;

aos judeus pelo "anti­semitismo";

aos hereges pela Santa Inquisição,

aos protestantes pelas incompreensões,

aos franceses pelo apoio dado ao governo de Vichy,

aos espanhóis pelo sustentáculo oferecido a Franco, (um e outro, Pétain e Franco — eram valentes defensores da Igreja católica contra o comunismo ateu e inimigo do homem), etc. ...

E tudo isto sem ter havido, na parte oposta, nenhuma vontade de reconhecer, por seu lado, os seus delitos. Não vos parece que esta atitude que raia pelo masoquismo ou pela sede de martírio que os Padres da Igreja condenaram sabiamente, seja extremamente perigosa por servir de aval à idéia de que a Igreja de Cristo foi, durante 2000 anos, o Império do Mal, o reino de Satanás, tendo-se assim manchado de faltas tão horríveis?

Sinceramente, que pensais a respeito?

Em tudo isto o que mais me perturba é a tentativa de justificar completamente os judeus do pecado de deicídio. Eu me pergunto: Nosso Senhor, Jesus Cristo era ou não o Filho de Deus? Ele foi ou não entregue à morte barbaramente devido a motivos abjetos (Ele os incomodava) pelos sacerdotes judeus? O povo judeu aprovou ou não a conduta deles (episódio de Barrabás)? quem mata o Filho de Deus não deve talvez ser chamado deicida?

Eu compreenderia uma atenuação do horrível pecado, se os judeus, com o tempo, tivessem entendido a enormidade do mal cometido e tivessem implorado perdão. Eles jamais o fizeram, nem parece estarem prestes a fazê-lo.

Certamente, fato, duro e altivo, inteiramente certo de ter razão, jamais o fará... O espetáculo dum Papa que humilha assim a Igreja fá-lo rejubilar-se!

Com minhas respeitosas saudações.

Carta assinada
__________________________________________

Nossa Resposta:

Caro amigo,

"O senhor encontrará a resposta à sua pergunta em vários artigos de Si Si, No No sobre o tema limitamo-nos aqui a fazer acompanhar o protesto de seu "sensus fidei" com um outro grito de indignação dolorosa que nos chega de França na carta enviada por um católico a seu bispo, por ocasião dum "ato de arrependimento" pelo silêncio da Igreja durante a guerra, efetuado publicamente pelo Episcopado francês:

"Excelência , Que vergonha! que tristeza! Eis que vós e vossos colegas no Episcopado não hesitais em bater no peito de vossos predecessores que estão mortos e não se podem defender e, através deles, no peito da Santa Madre Igreja. Sendo Ela a visada, é a Ela que traís. Eu não sei o que vos impele a vomitar: se a ignorância crassa, a covardia das mais desprezíveis ou a hipocrisia. Mas vede que eu sou uma testemunha ainda viva desta época terrível e o filho de um pai de cujo combate heróico ainda me lembro.

Uma vez que o ignorais, eu vos descobrirei somente o que precedeu o desastre de 1940, quando a França se encontrou sozinha diante da terrível Wehrmacht (Forças Armadas), enquanto que os vermelhos pactuavam com os nazistas. Apesar disso, ninguém pode negar que foi a França a única a praticar o direito de asilo, enquanto que os americanos, os ingleses, os suíços o rejeitavam.

No que toca aos judeus, eis as cifras: 400.000 judeus da África do Norte escaparam do genocídio graças ao marechal Pétain.

Na França, devido sobretudo à zona livre, dentre 330.000 judeus, 14 % destes franceses, e 30, 6% estrangeiros (independentes do Estado Francês) morreram na deportação.

Quanto aos judeus europeus (Alemanha, Áustria, Holanda, Polônia...), a cifra das perdas, ao contrário, é de 93,8 %.

É preciso acrescentar que os judeus franceses, prisioneiros de guerra, jamais foram tocados, que nenhum deles trouxe a estrela amarela na zona livre, mesmo depois de ela ter sido ocupada.

Nossos bispos falaram, mas sobretudo agiram; não havia nesta época uma casa paroquial ou um mosteiro onde os judeus não se pudessem refugiar. Pio XII tinha dado ordem de fazer certificados falsos de batismo para quem os pedisse.

A propósito particularmente deste silêncio em que vós vos ocultais muito desembaraçadamente, no calor de vossas pantufas (como outros ao abrigo de seus microfones), deve-se dizer que Pio XII falou, e todas as vezes que o fazia, crescia o furor da Gestapo e aumentavam as prisões, de sorte que os bispos dos países ocupados pelos alemães suplicaram-lhe que se calasse.

Em Roma, Pio XII, após ter-se oferecido como refém, fez tanto pelos judeus que as mais altas autoridades judaicas foram agradecer-lhe e o rabino de Roma se converteu em contato com ele.

Mesmo o Cardeal Decourtray, que fizera uma declaração em sentido contrário, reconheceu o seu erro numa troca de cartas, não publicada, mas que existe.

Pelo contrário, eu ouço ainda o vosso silêncio quando os aliados abandonaram Vlassov e seus soldados (1945), e De Gaulle, os nossos fiéis 'makis' ao FLN (1962), a uma morte atroz.
Recordo-me do vosso silêncio, que dura ainda, diante do crime do aborto (5 milhões de crianças em 20 anos), durante a excomunhão dos "pieds-noirs" e
ainda hoje, perante as injúrias do Talmude judaico, que trata a Virgem Maria de mulher à-toa e Jesus, de bastardo.

E já que estamos nos pedidos de perdão, eu espero da República francesa, laica e maçônica, reparação pela expulsão das Ordens Religiosas,
pelas mortandades do Terror, e
colunas infernais na Vendéia.

Já me ia esquecer do espantoso silêncio do Concílio Vaticano II sobre o comunismo, os seus "gulags" e seus milhões de vítimas (principalmente cristãs).
Na França, em 1945, enquanto se matava e fuzilava às cegas, somente o Pe. Panici, pregador de Notre-Dame, ousou falar de "regime de matadouro".

Mesmo então os nossos bispos se calaram. Mas o passado de meu pai, membro da primeira resistência da França livre a partir de junho de 40, autoriza-me a falar. Porque vivemos num anti-catolicismo de Estado.

Se esta breve exposição não fosse suficiente, eu vos comunicaria os testemunhos de Annie Kriegel e de François-Georges Dreyfus.

Na minha indignação temperada de cristianismo, a única conclusão que posso dar à minha carta é a palavra de Santa Joana d'Arc: Senhor Bispo, vossa alma está em grande perigo!"

as.: Henri Eschbach
("Sim, Sim; Não, Não" - agosto/98 - pp. 07/08)

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PARA REFRESCAR A MEMÓRIA


Historicus


Reconhecimento dos judeus no passado:"No governo de Napoleão, em 1806, foi convocada uma assembléia dos judeus do Império da França e do Reino da Itália. Tratava-se duma Assembléia dos Notáveis, pessoas importantes e respeitadas, representantes oficiais e autorizadas das comunidades judaicas dos diferentes países. Durante os trabalhos, um dos membros, M. Avigdor, a 30 de maio de 1806, fez um discurso, aprovado por toda a assembléia, no qual ele agradecia calorosamente ao Papa e ao Clero católico pela proteção dispensada aos judeus no decurso dos séculos, tendo-os acolhido nos Estados da Igreja quando tinham sido expulsos dos outros Estados e por ter contribuído, em vista disso, para proteger a sua identidade nacional. Esta comunicação se encontra no livro do sacerdote francês de origem judaica, Joseph Lémann, datado dos fins do século XIX, com o título de "Napoleão e os judeus", e reeditado pela Casa Avalon. Limitamo-nos a citar alguns trechos significativos dele, expostos cronologicamente, em particular:

— a proteção dada ao culto judaico no século VII pelo Papa S. Gregório Magno (Denz. 250 — nota da redação);
— a proteção dispensada aos judeus pelos bispos da Espanha, que, no século X, os defenderam contra o povo que os queria chacinar, proteção aprovada pelo papa então reinante;
— os bispos das dioceses de Uzes e de Clermont, no século XI, que também os protegeram;
— a sua defesa por São Bernardo, no século XII, contra os excessos de zelo dos cruzados;
— a sua defesa por Gregório IX, no século XIII que, na França e Inglaterra, proibiu as conversões forçadas e a abolição de seu culto;
— Clemente V que facilitou a sua instrução;
— Clemente VI que lhes proporcionou abrigo em Avinhão, [onde se desenvolveu e se manteve uma comunidade judaica florescente — Nota da Redação];
— Nicolau II que escreveu à Inquisição para proibi-la de forçar os judeus a abraçar o cristianismo.

E a lista poderia continuar.

Reconhecimento dos judeus após o genocídio hitleriano


"Sobre o genocídio dos judeus perpetrado por Hitler, limitar-nos-emos a relembrar alguns fatos conhecidos de todos antes que uma campanha mentirosa de opinião pública contra a memória de Pio XII, nos meios protestantes e comunistas, não os faça cair no esquecimento.

Esta campanha, posteriormente, se estendeu sempre mais e foi substituída por uma representação completamente deformada da realidade.

Eis os fato:

personalidades judias eminentes — inclusive a Sra. Golda Meir, no dia da morte de Pio XII — quiseram agradecer publicamente ao Papa, Pio XII, pela obra vasta e ramificada da Igreja Católica em favor dos judeus durante a perseguição nazista.

É um fato verificado que centenas de milhares de judeus devem a sua salvação à ajuda da Igreja (segundo o judeu E. Lapide Pinchas, entre 700.000 e 850.000 — cit. no livro de M. Mattioli "Gli Ebrei e la Chiesa" — 1933­1945, [Os judeus e a Igreja], Mursia ed. Milão, 1997, p. 106).

Os judeus puderam esconder-se em todos os edifícios possíveis e imagináveis da Igreja, em certos casos mesmo nos conventos de clausura (isto aconteceu por ex. em Assis, para uma família inteira de judeus holandeses. cf. "Os Judeus e a Itália durante a guerra 1940-1945", compilação de entrevistas de Judeus que sobreviveram, por N. Caracciolo, com prefácio de A. De Felice, e um ensaio de M. Toscano, Roma, Bonacci, 1986, pp. 204-205.

A intervenção da Igreja conseguiu, em certos casos, impedir a deportação de algumas comunidades, como para 55.000 judeus romenos, concentrados na Transmítria [região da Moldávia e da Armênia — Nota da Redação]. O livro de M Mattioli (cit. pp. 105-109) é rico de testemunhos neste sentido.

Entre eles, além do de Golda Meir (cit.), o testemunho seguinte: "A 29 de novembro de 1945, cerca de 80 delegados, representando judeus salvos dos campos de concentração alemães, foram recebidos em audiência pelo papa, para lhe agradecer por tudo o que ele tinha feito. Como se pode ler no pedido de audiência, eles solicitam a honra suprema de poder agradecer pessoalmente ao Santo Padre pela generosidade que ele mostrou para com eles, quando perseguidos durante o período fascista e nazista" (op. cit., p. 107).

Tais agradecimentos comoventes repetiram-se. Posteriormente o grande rabino de Bucareste, Dr. A Safran para com o Núncio Apostólico em 1943 e 1944, o qual declarou numa entrevista a um jornal romeno, após a retirada dos alemães. "... a grande autoridade moral do Sr. Núncio nos salvou. Com a ajuda de Deus ele conseguiu que não houvesse mais deportações .. Dedicou-se ativamente ao repatriamento de todos os judeus da Transmítria, mas se ocupou particularmente com os órfãos, como um pai amoroso." (op. Cit. 107-108).

E, enfim, a carta do grande rabino de Jerusalém, Herzog, ao Núncio Apostólico de Ancara, A. Ronncalli (o futuro papa) de 28 de fevereiro de 1944: "O povo de Israel jamais esquecerá os socorros trazidos a seus eminentes Delegados num dos momentos mais tristes de nossa história" (op. cit. 108, os itálicos são nossos).Devemos crer que hoje, em 1997, Israel se esqueceu disto? que não se quer mais reconhecer nos sentimentos de gratidão expressos em nome dum povo inteiro pelos seus chefes religiosos e políticos e, então, testemunhas diretas e bem informadas de acontecimentos trágicos? Não o cremos. Parece-nos antes que alguns setores do judaísmo, os que o intelectual leigo Sérgio Romano — num ensaio recente, inclui com preocupação na expressão "judaísmo intransigente " (S. Romano — Lettera ad un amico ebreo = Carta a um amigo hebreu, Longanez, 1997) — que alguns setores do judaísmo, repetimos, estão a ponto de tentar (por motivos inteiramente incompreensíveis), hoje em dia, no Ocidente, fazer crer na existência duma "questão judia" (existente apenas na sua imaginação) à força de repisar continuamente o passado doloroso num registro grandemente polêmico."
("Sim Sim, Não Não" - agosto/98 - pg. 03-04)

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QUARTO SLIDE - EUGÊNIO PACELLI E OS PRISIONEIROS

O Então Núncio Papal, Eugenio Pacelli, futuro
Papa Pio XII, distribui pacotes aos prisioneiros
da guerra na Alemanha, durante a Primeira Guerra
Mundial. Toda a caridade fraterna de um dos
Papas mais caluniados de todos os tempos.

FIM DOS SLIDES

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TERCEIRO SLIDE - PROTESTO DE PIO XII

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Telegrama de Pio XII a Nklos Horthy, regente da
Hungria, protestando contra a deportação de Judeus.

SEGUNDO SLIDE - DOIS JUDEUS


Dois judeus salvos durante a guerra
por obra de Pio XII: Giacomo Di Porto
e sua esposa, Eleanora, refugiados no
Convento de Nossa Senhora de Sion,
em Roma.

PRÓXIMO SLIDE

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IMAGENS DOS REFUGIADOS E DO PAPA PIO XII

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As seguintes imagens, que apresentaremos em sucessivos slides, foram todas tiradas do livro "Pope Pius XII - Architect for Peace", de Margherita Marchione, e dão claro testemunho do que foi a atuação do Papa durante o horror da guerra.



PRIMEIRO SLIDE


Refugiados, em sua maioria mulheres e crianças,
alojados em Castelgandolfo, residência do Papa,
durante os conflitos na Itália.

PRÓXIMO SLIDE

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O EDITORIAL DO NEW YORK TIMES

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Seguindo em nosso propósito de contrapor provas documentais às acusações difamatórias do "Silêncio de Pio XII", apresentamos, depois da alocução em que o Papa condena explicitamente "o expectro satânico levantado pelo nazismo", esta nossa tradução para o Editorial de Natal de 1941 do New York Times. Como se poderá ver, a oposição de Pio XII ao regime Nacional Socialista era pública e inequívoca no tempo de seu governo.


A Mensagem do Papa

A voz de Pio XII é uma voz solitária no silêncio e na escuridão envolvendo a Europa neste Natal. O Papa reitera o que antes já havia dito. De modo geral, ele repete, ainda que mais claramente, o plano de cinco diretrizes que ele primeiro enunciara em sua mensagem de Natal no início da guerra, em 1939. Seu programa concorda fundamentalmente com a declaração de oito pontos de Roosevelt e Churchill, e clama por respeito aos tratados e pelo fim da possibilidade de agressão, por tratamento equânime para os diversos grupos raciais e pela liberdade contra as perseguições religiosas. Seu programa vai mais longe que a Carta Atlântica ao advogar pelo fim dos monopólios nacionais de riqueza econômica, e caminha junto com ela ao reivindicar o completo desarmamento da Alemanha até que alguma limitação futura de armamento seja estabelecida para todas nações.

O Pontífice enfatizou princípios de moral internacional com os quais a maior parte dos homens de boa vontade concorda. Salientou idéias que se esperaria expressas por um líder espiritual em tempo de guerra. No entanto, suas palavras soam estranhas e corajosas na Europa de hoje, e nós podemos compreender a completa submersão e escravidão das grandes nações, fontes absolutas de nossa civilização, ao verificar que ele é o único governante que restou no Continente da Europa que se atreve a levantar a própria voz. As últimas pequenas ilhas de neutralidade foram a tal ponto encurraladas e obscurecidas pela guerra e pelo medo que ninguém senão o Papa pode ainda falar em voz alta em nome do Príncipe da Paz. Com efeito, isto é uma mostra da “devastação moral” que ele diz acompanhar a ruína física e o inconcebível sofrimento humano.
Clamando por uma “nova ordem real” baseada na “liberdade, justiça e amor”, que será atingida somente por um “retorno a princípios sociais e internacionais capazes de criar uma barreira contra o abuso de liberdade e o abuso de poder”, o Papa se posiciona inteiramente contra o Hitlerismo. Reconhecendo que não há caminho aberto para o acordo entre beligerantes “cujos recíprocos objetivos e programas de guerra parecem ser irreconciliáveis”, ele não deixa dúvida que os objetivos Nazistas são também irreconciliáveis com sua própria concepção de paz cristã. “A nova ordem que deve nascer deste conflito”, ele afirma, “tem de basear-se em princípios”. E isto implica apenas um fim para a guerra.

* * *

Não poderíamos deixar de notar que, no Natal seguinte, o Times publicou novo editorial sobre Pio XII em que reiterou tudo o que antes dissera. Deste segundo editoral, datado de 1942, publicamos o parágrafo de abertura.

O Veredicto do Papa

Nenhum sermão de Natal atinge maior grupo de pessoas que a mensagem que o Papa Pio XII dirigiu neste período a um mundo devastado pela guerra. Neste Natal mais que nunca ele é uma voz solitária clamando desde o silêncio de um continente. O Púlpito donde ele fala é mais que nunca similar a Rocha na qual foi a Igreja fundada, uma pequena ilha açoitada e rodeada por um mar de guerra. Nestas circunstâncias, em qualquer circunstância, com efeito, ninguém esperaria que o Papa falasse como um líder político, ou como um líder de guerra, ou em qualquer outro papel senão o de um pregador ordenador para pairar por cima do combate, atado imparcialmente, como ele diz, a todos os homens, desejando colaborar em qualquer nova ordem que trará uma paz justa.
[...]

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MENSAGEM SOBRE O NAZISMO


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O texto que se vai ler é a íntegra da mensagem de 2 Junho de 1945 do Papa Pio XII aos Cardeais, sobre a condição da Igreja após a rendição dos Alemães. Repetindo as inequívocas condenações ao Nazismo proferidas por seu egrégio predecessor, esta alocução elucida o real posicionamento da Igreja com relação a Alemanha de Hitler, e constitui prova documental de que jamais existiu tal coisa como "o silêncio de Pio XII":




MENSAGEM SOBRE O NAZISMO E A SITUAÇÃO DA IGREJA NA ALEMANHA

Quando nós muito agradecidamente recebemos, veneráveis irmãos, as gentis palavras que o venerável e amado reitor do Colégio Sagrado ofereceu-nos em vosso nome, nossos pensamentos nos trouxeram novamente a aquele dia, seis anos atrás, quando oferecestes vossas congratulações no dia da nossa festa, após, ainda que imerecidamente, nós termos sidos erguidos à Sé de Pedro.

O mundo então estava ainda em paz: Mas que paz, e quão precária!

Com coração cheio de angústia, perplexos, rezando, nos inclinamos ante aquela paz como quem assiste a um moribundo, e obstinadamente luta para salvá-lo da morte, mesmo quando toda esperança se foi.

A mensagem que então lhes dirigimos refletia nossa triste apreensão de que o conflito, que estivera tornando-se cada vez mais ameaçador, iria estourar — um conflito cuja extensão e duração ninguém poderia prever. A subseqüente marcha dos eventos não apenas justificou por demais claramente nossos mais tristes pressentimentos, mas superou-os largamente.

Hoje, após seis anos, a luta fratricida terminou em uma parte desse mundo lacerado pela guerra. É uma paz — se assim a podemos chamar — ainda que frágil, que não pode perdurar ou ser consolidada exceto a expensas dos mais assíduos cuidados; uma paz cuja manutenção impõe a toda a igreja, a ambos pastor e fiel, tarefas graves e muito delicadas; prudência paciente, fidelidade valorosa, espírito de sacrifício!

Todos são convocados a se devotarem a isto, cada um em seu próprio ofício e em seu próprio lugar. Ninguém poderia trazer a esta tarefa demasiada ansiedade ou zelo. Quanto a nós e nosso ministério apostólico, bem sabemos, veneráveis irmãos, que poderemos seguramente contar com vossa sábia colaboração, vossas incessantes orações, vossa fiel devoção.




A Igreja e Nacional Socialismo.

Na Europa a guerra é finda; mas que feridas não nos infligiu! Nosso Mestre Divino disse: “Todo aquele que tomar da espada perecerá da espada” [Mt 26,52].

Ora, o que se vê? Vê-se o resultado do Estado reduzido à um prática que não observa os mais sagrados ideais da humanidade, que derruba os princípios invioláveis da fé Cristã. O mundo inteiro hoje contempla com estupor as ruínas que isto deixou atrás. Estas ruínas nós as vimos quando ainda estavam no futuro distante, e poucos, acreditamos, seguiram com maior ansiedade o processo conducente ao inevitável choque.

Por mais de doze anos — doze dos melhores anos de nossa maturidade — vivemos entre o povo alemão, cumprindo os deveres de ofício a nós confiados. Durante esse tempo, na atmosfera de liberdade que as condições políticas e sociais do tempo permitiam, trabalhamos pela consolidação do status da Igreja Católica na Alemanha.

Tivemos, então, a ocasião de conhecer as grandes qualidade do povo e estivemos pessoalmente em contato próximo com seus homens mais representativos. Por esta razão, acalentamos a esperança de que possa erguer-se à nova dignidade e à nova vida quando finalmente tiver enterrado o espectro satânico levantado pelo Nacional Socialismo e os culpados (como já tivemos noutros tempos a ocasião de expor) tiverem expiado os crimes que cometeram.

Enquanto ainda existia algum esfalecente brilho de esperança de que aquele movimento poderia tomar um outro e menos desastroso destino, já pela desilusão de seus membros mais moderados, já pela efetiva oposição daquela parte do povo alemão que a ele se opunha, a Igreja fez todo o possível para estabelecer uma formidável barreira à propagação de idéias a um tempo subversivas e violentas.

Na primavera de 1933 o governo alemão pediu à Santa Sé concluir um concordata com o Reich: a proposta tinha a aprovação do Episcopado e de pelo menos a maioria dos católicos alemães.
Com efeito, eles julgavam que nem as concordatas até então negociadas com alguns estados alemães individuais, nem a constituição de Weimar, davam garantias adequadas ou a certeza de respeito a suas convicções, a sua fé, direitos ou liberdade de ação.

Em tais condições as garantias não poderiam ser asseguradas exceto mediante um acordo tendo a forma solene de uma concordata com o Governo Central do Reich.

Deve se acrescentar que, uma vez que foi o Governo quem fez a proposta, a responsabilidade por todas conseqüências indesejáveis recairiam sobre a Santa Sé caso esta tivesse recusado a concordata proposta.



Conveniência da Concordata

Não é que a Igreja, por sua parte, tivesse quaisquer ilusões, construídas em excessivo otimismo ou que, em concluir a concordata, tivesse a intenção de dar qualquer tipo de aprovação aos ensinamentos ou tendências do Nacional Socialismo; isto foi expressamente declarado e explicado na ocasião (Cf. L’Osservatore Romano, No. 174, 2 de Julho de 1933). Deve, entretanto, ser reconhecido que a concordata nos anos que seguiram trouxe algumas vantagens ou, ao menos, preveniu maiores males.

Com efeito, apesar de todas as violações às quais foi submetida, deu aos Católicos uma base jurídica para sua defesa, uma fortaleza atrás da qual poderiam abrigar-se em sua oposição — tanto quanto isto era possível — da sempre crescente campanha de perseguição religiosa.
A luta contra a Igreja tornou-se, de fato, ainda mais acirrada; eram as dissoluções de organizações católicas; a gradual supressão das florescentes escolas Católicas, tanto publicas como privadas; as separações forçadas da juventude com a família e a Igreja; a pressão exercida contra a consciência de cidadãos e especialmente de funcionários públicos; a sistemática difamação, por meios de uma propaganda habilidosa e cuidadosamente organizada, da Igreja, do clero, dos fiéis e das instituições, ensinamentos e história da Igreja; o fechamento, dissolução e confisco de casas religiosas e outras instituições eclesiásticas; a supressão completa da imprensa Católica e editoras.




O Nazismo Denunciado.

Para resistir tais ataques, milhões de corajosos Católicos, homens e mulheres, cerraram fila com seus Bispos, cujos corajosos e severos pronunciamentos nunca falharam a ressoar mesmo nestes últimos anos de guerra. Estes Católicos reuniram-se em torno de seus sacerdotes para ajudá-los a adaptar seus ministérios às sempre cambiantes necessidades e condições. E até o fim, eles lançaram contra as forças da impiedade e orgulho, as forças da fé, da oração e do comportamento e educação abertamente católicos.

Nestes anos críticos, reunindo a vigilância de um pastor com a longa paciência sofredora de um pai, nosso grande predecessor, Pio XI, cumpriu sua missão como Supremo Pontífice com intrépida coragem. Mas quando, após ele ter tentado todos os meios de persuasão em vão, ele viu a si mesmo defrontado com violações deliberadas do pacto solene, com uma perseguição religiosa mascarada ou aberta mas sempre rigorosamente organizada, ele proclamou ao mundo, em 1937, no Domingo da Paixão, em sua encíclica Mit brennender Sorge, o que Nacional Socialismo realmente era: a arrogante apostasia de Jesus Cristo, a recusa de Sua doutrina e de Sua obra de redenção, o culto da violência, a idolatria da raça e sangue, a deposição da liberdade e dignidade humana.



O Chamado Papal

Como um chamado de clarim que toca o alarme, o documento Papal com seus vigorosos termos — muito vigorosos e meditados — alarmaram as mentes e corações dos homens. Muitos — mesmo além das fronteiras da Alemanha — que até então tinham cerrado seus olhos à incompatibilidade do posicionamento do Nacional Socialismo com os ensinamentos de Cristo, tiveram de reconhecer e confessar seus erros. Muitos — mas não todos! Alguns, mesmo entre os próprios fiéis, estavam demasiado cegos por seus preconceitos ou fascinados pelas vantagens políticas.

A evidência dos fatos apresentados por nosso predecessor não os convenceu, muito menos os induziu a mudar seus hábitos. Será por mera coincidência que algumas das regiões que posteriormente mais sofreram com o sistema Nacional Socialista, eram precisamente aquelas onde a encíclica Mit brennender Sorge foi menos ou em nada considerada?
Teria então sido possível, por uma oportuna e calculada ação política, bloquear de uma vez por todas toda a explosão de brutal violência e colocar o povo alemão em postos para livrar-se dos tentáculos que o estrangulavam? Teria sido possível, então, ter salvado a Europa e o mundo dessa imensa inundação de sangue? Ninguém teria atrevido a dar um julgamento desqualificado.
Mas, em todo caso, ninguém poderia acusar a Igreja de não ter denunciado e exposto em tempo a verdadeira natureza do movimento Nacional Socialista e o perigo a que expunha a civilização Cristã.

“Quem quer que estabeleça a raça ou o povo ou o estado ou alguma forma particular de estado ou o poder depositário ou qualquer outro valor fundamental da comunidade humana para ser a suprema norma de tudo, mesmo de valores religiosos, e os diviniza a um nível idólatra, distorce e perverte a ordem do mundo planejado e criado por Deus”. (Cf. Acta Apostolica Sedis, Vol. XXIX, 1937, pags. 149 e 171).

A oposição radical do Estado Nacional Socialista à Igreja Católica está plena nessa declaração da encíclica. Quando as coisas atingiram esse ponto, a Igreja não mais poderia, sem renunciar sua missão, recusar tomar uma posição perante o mundo inteiro.

Mas, ao fazer isto, tornou-se novamente “um signo que será alvo da contradição” (Lc 2,34), em presença da qual opiniões contrastantes dividiram-se em dois campos opostos.

Católicos alemães foram, pode-se dizer, unânimes em reconhecer que a encíclica Mit brennender Sorge trouxe luz, direção, consolação e conforto a todos aqueles que seriamente meditavam e conscientemente praticavam a religião de Cristo. Mas a reação daqueles que foram inculpados era inevitável, e, de fato, aquele mesmo ano, 1937, foi para a Igreja Católica na Alemanha um ano de indescritível amargura e terríveis manifestações.




A Oposição Intensificava

Os importantes eventos políticos que marcaram os dois anos seguintes e a guerra, não trouxeram nenhuma atenuação à hostilidade do Nacional Socialismo com relação a Igreja, uma hostilidade que era manifesta até esses últimos meses, quando Nacional Socialistas ainda se lisonjeavam com a idéia de que, tão logo tivessem assegurado vitória nas armas, poderiam abolir a Igreja para sempre.

Testemunhas autorizadas e absolutamente confiáveis manteve-nos informados desses planos — na verdade, eles revelaram a si mesmos na reiterada e sempre mais intensa atividade contra a Igreja na Áustria, Alsácia-Lorena e, sobretudo, naquelas partes da Polônia que já tinham sido incorporados ao velho Reich durante a guerra: lá tudo foi atacado e destruído; isto é, tudo que poderia ser alcançado por violência externa.

Continuando o trabalho de nosso predecessor, nós mesmos, durante a guerra e, especialmente, em nossas mensagens de rádio, constantemente anunciamos as demandas e leis perenes da humanidade e da fé Cristã no que toca os métodos científicos modernos para torturar e eliminar pessoas freqüentemente inocentes.

Isto era para nós o mais oportuno — e podemos mesmo dizer o único — meio eficaz de proclamar perante o mundo os imutáveis princípios da lei moral e de confirmar, no meio de tanto erro e violência, as mentes e corações dos Católicos alemães nos mais altos ideais de verdade e justiça. E nossa solicitude não foi sem seus efeitos. De fato, sabemos que nossas mensagens, e especialmente aquela do Natal de 1942, apesar de toda proibição e obstáculo, foram estudadas nas conferências do clero diocesano na Alemanha, e, então, exposta e explicada à população Católica.

Se os governantes da Alemanha tinham decidido destruir a Igreja Católica mesmo no velho Reich, a Providência decidiu de outra maneira. As tribulações infligidas na Igreja pelo Nacional Socialismo foram levadas ao término pelo repentino e trágico fim da perseguição! Das prisões, campos de concentração e fortalezas emanam, junto com prisioneiros políticos, também a turba daqueles, clérigos ou leigos, cujo único crime foi sua fidelidade a Cristo e à fé de seus pais ou o resoluto cumprimento de seus deveres como sacerdotes.

Por eles todos nós rezamos e nos atemos a cada oportunidade, sempre que a ocasião a oferecia, de enviar a eles uma palavra de conforto e benção de nosso coração paternal.





Os Padres Poloneses foram os que Sofreram Mais

Com efeito, quanto mais se arrancam os véus que até então escondiam a entristecedora paixão da igreja sob o regime Nacional Socialista, mais aparente torna-se a força, freqüentemente inflexível até a morte, de inúmeros Católicos e a gloriosa porção nesta nobre disputa que pertenceu ao clero.

Embora ainda não em posse das estatísticas completas, não podemos nos abster de lembrar aqui, como forma de exemplo, alguns detalhes dos abundantes relatos que chegaram até nós de padres e leigos que foram internados nos campos de concentração de Dacau e foram tidos dignos de sofrer reprovação pelo nome de Jesus [At 5, 41].

Em destaque, pelo número e dureza do tratamento dado a eles, estão os padres poloneses. De 1940 a 1945, 2.800 eclesiásticos e religiosos poloneses foram aprisionados neste campo; entre eles estava um bispo auxiliar polonês que lá morreu de Tifo. No último Abril, só restavam 816, todos outros estavam mortos à exceção de dois ou três, transferidos a outro campo.

No verão de 1942, 480 ministros de religião de língua alemã eram sabidos estarem reunidos lá; desses, quarenta e cinco eram Protestantes, todos os outros padres Católicos. Apesar do influxo contínuo de novos internados, especialmente de algumas dioceses da Bavária, Reno e Westfalia, seu número, como resultado do alto índice de mortalidade, no início desse ano não ultrapassava 350.

Nem deveríamos nós passar em silêncio aqueles pertencentes aos territórios ocupados, Holanda, Bélgica, França – entre eles o Bispo de Clermont – Luxemburgo, Eslovênia, Itália.
Muitos desses padres e leigos suportaram sofrimentos indescritíveis por sua fé e por sua vocação.

Em um caso, o ódio dos ímpios contra Cristo chegou ao ponto da paródia, na pessoa de um padre internado, com barbante farpado, do escarnecimento e coroamento com espinhos de nosso Redentor.

As generosas vítimas que, durante os doze anos desde 1933, por Cristo e sua Igreja sacrificaram na Alemanha suas posses, liberdade e vidas, estão erguendo suas mãos a Deus em sacrifício expiatório. Que o justo Juiz o aceite em reparação dos muitos crimes cometidos contra a humanidade não menos que contra as gerações presente e futura, e especialmente contra a juventude desafortunada da Alemanha, e que Ele, finalmente, segure o braço do anjo exterminador.

Com sempre crescente persistência, o Nacional Socialismo procurou denunciar a Igreja como inimiga do povo alemão. A injustiça manifesta da acusação teria ofendido profundamente o sentimento dos Católicos Alemães e o nosso, se tivesse vindo de outros lábios. Mas nos lábios de tais acusadores, longe de ser agravo, a acusação é o mais claro e honorável testemunho da forte e incessante oposição sustentada pela Igreja a tais doutrinas e métodos desastrosos no interesse da verdadeira civilização e do povo Alemão; para este povo, oferecemos o desejo que, libertos agora do erro que o precipitou no caos, possa encontrar novamente sua própria salvação nas fontes puras da paz e felicidade verdadeiras, nas fontes da verdade, humildade e caridade, fluindo com a Igreja desde o coração de Cristo.




II. Olhando para o Futuro:

Uma lição certamente dura aprendida, esta dos últimos anos! Deus concedeu ao menos que isto possa ser compreendido para o lucro das outras nações!

“Recebei instrução, vós que julgai o mundo!” [Sl 2, 10].

Este é o mais ardente desejo de todos que sinceramente amam a humanidade. Pois a humanidade, agora a vítima de um processo ímpio de exaustão, de cínico desprezo pela vida e direito dos homens, tem apenas uma aspiração: seguir uma vida tranqüila e pacífica, em dignidade e honesto labor. E, para este propósito, espera que um fim seja dado àquela insolência com a qual a família e o coração doméstico foram abusados e profanados durante os anos de guerra.

Pois aquela insolência clama ao céus, e evolveu num dos mais graves perigos não apenas para a religião e moralidade, mas também para a relação harmoniosa entre os homens. Criou sobretudo aquelas turbas de desamparados, desiludidos, desapontados e desesperados, que irão expandir as fileiras da revolução e desordem, em pagamento da tirania não menos despótica que estas cuja derrota planejaram os homens.

As nações, e notavelmente as médias e pequenas nações, clamam o direito de ter seus destinos em suas próprias mãos. Eles podem ser levados a assumir, com seu total e desejoso consentimento, o interesse do progresso comum, obrigação que modificarão seus direitos de soberania.



Um final para o Jogo de Guerra

Mas após terem sustentado sua porção — sua larga porção — de sofrimento para derrubar um sistema de violência brutal, eles são designados a recusar a aceitar um novo sistema político ou cultural que é decisivamente rejeitado pela grande maioria de seu povo. Eles mantém, e com razão, que a tarefa primeira de construtores da paz é de pôr um fim ao criminoso jogo de guerra e assegurar direitos vitais e obrigações mútuas, como entre o grande e o pequeno, o poderoso e o fraco.

No fundo de seus corações, os povos sentem que seu governo poderia ser desacreditado se eles não sucederem em suplantar a louca irresponsabilidade do governo da violência pela vitória do certo.

O pensamento de uma nova organização da paz é inspirado — ninguém poderia duvidar — pela mais sincera e leal boa vontade. A humanidade inteira segue o progresso dessa nobre empresa com ansioso interesse. Que amarga desilusão seria se isto fosse falhar, se tantos anos de sofrimento e sacrifício próprio fossem em vão, ao permitir novamente prevalecer aquele espírito de opressão do qual o mundo esperava ver-se liberto de uma vez por todas!

Pobre mundo, ao qual pode então aplicar-se as palavras do Cristo: “E o último estado daquele homem torna-se pior que o primeiro”[Lc 11, 24-26].

A presente situação política e social sugere estas palavras de aviso a nós. Nós tivemos, hélas, de deplorar em mais de uma região o assassinato de padres, deportação de civis, o assassinato de cidadãos sem julgamento ou em vendeta pessoal. Não menos triste são as notícias que chegaram a nós da Eslovênia e da Croácia.

Mas nós não nos deixaremos abater. Os discursos feitos por homens competentes e responsáveis no curso das últimas semanas tornaram claro que eles estão almejando o triunfo das coisas certas, não meramente como objetivo político mas mesmo como dever moral.

Por conseguinte, nós confiantemente publicamos um ardente apelo por preces a nossos filhos e filhas de todo o mundo. Que ele atinja todos aqueles que reconheçam em Deus o amoroso Pai de todos homens criados em sua imagem e semelhança, a todos que sabem que no seio de Cristo bate um divino coração rico em misericórdia, profunda e inexaurível fonte de todo bem e todo amor, de toda paz e toda reconciliação.

Do cessar de hostilidades à verdadeira e genuína paz, como nós alertamos não muito tempo atrás, o caminho será longo e árduo, demasiado longo para a reprimida aspiração da humanidade faminta por ordem e calma. Mas é inevitável que tenha de ser assim.

Talvez seja até melhor assim. É essencial que a tempestade das paixões superexcitadas seja primeiro deixada acalmar: Motos praestat componere fluctus [Virgílio, Enéidas 1, 135].

É essencial que o ódio, a desconfiança, os estímulos de um extremo nacionalismo dêem lugar ao crescimento de sábios conselhos, ao florescimento de planos pacíficos, a serenidade no intercâmbio de opiniões e a fraterna compreensão mútua.

Que o Espírito Santo, luz dos intelectos, gentil governante dos corações, digne-se a ouvir as orações de Sua Igreja e guiar em seu árduo trabalho aqueles que, em conformidade com seu mandato, estão buscando sinceramente, apesar dos obstáculos e contradições, alcançar o objetivo tão universalmente, tão ardentemente, desejado: paz, uma paz meritória do nome; uma paz construída e consolidada em sinceridade e lealdade, em justiça e realidade; uma paz de força leal e resoluta de superar ou tornar impossível aquelas condições econômicas e sociais que podem, como fizeram no passado, facilmente levar a novos conflitos; uma paz que pode ser aprovada por todos homens de mente reta de todos povos e todas nações; uma paz que as futuras gerações poderão considerar agradecidamente como o resultado feliz de um triste período; uma paz que possa projetar-se nos séculos como avanço resoluto na afirmação da dignidade humana e da liberdade ordenada; uma paz que possa ser como a Magna Carta que encerrou a idade das trevas da violência; uma paz que, sob a misericordiosa direção de Deus possa deixar-nos então atravessar prosperidade temporal sem perdermos a eternal felicidade. [Cf. Collect, Terceiro Domingo após Pentecostes] .

Mas, antes de atingirmos esta paz, segue verdade que milhões de homens, em seu próprio lar ou em batalha, em prisão ou em exílio, tem de ainda beber seu amargo cálice. Quão ansiamos ver o final de seus sofrimentos e angústias, a realização de suas esperanças! Por eles, e por toda humanidade que sofre com eles e neles possa nossa humilde e ardente oração acender ao Todo Poderoso Deus.

Enquanto isso, veneráveis irmãos, nós estamos imensamente confortados pelo pensamento de que dividis nossas ansiedade, nossas orações, nossas esperanças; e que por todo o mundo Bispos, Padres e fiéis estão unindo suas súplicas às nossas no grande coro da Igreja universal.

Em testemunho de nossa profunda gratidão e como garantia de infinitas graças e favores Divinos, com sincera afeição, nós damos a vós, a eles, a todos que se unem a nós desejando e trabalhando pela paz, nossa benção apostólica.

S.S. Papa Pio XII

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